segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A importância do brincar

Projeto Pula Pula: Fisioterapia na Educação infantil, Estimular para Crescer e Aprender Melhor!

A importância do brincar para o desenvolvimento psicomotor da criança

Não há uma idade certa em que a criança começa a brincar. Na realidade, nos primeiros meses de vida, o brincar se mistura muito com os reflexos aos estímulos externos, como sons, imagens e luzes. Com a maturação de seu sistema neurológico, a criança passa a identificar tais estímulos como fontes de prazer e busca a diversão neles: tenta pegar um móbile, reage à voz da mãe, tenta imitar expressões faciais, etc.
Brincando a criança se diverte, vence obstáculos, desafia seus limites, gasta energia, desenvolve a coordenação e o raciocínio, adquire confiança em si mesmo e, assim, vai se desenvolvendo.
É para e pelo brincar que a criança sustenta o pescoço para ver um objeto, aprende a rolar, senta com e sem apoio, engatinha, fica em pé com apoio, anda se segurando e então aprende a andar. E o brincar nada mais é do que tentar imitar o que os outros ao seu redor fazem. Para isso a repetição é a chave do aprendizado dos bebês. Por isso eles repetem tanto algumas ações, como arremessar um brinquedo no chão, chacoalhar um objeto, andar pelo mesmo percurso.
Também é importante deixar os pequenos brincarem livremente, sem nossa intervenção, para que possam criar brincadeiras sozinhos, desenvolvendo a criatividade e a imaginação. Vale lembrar que supervisionar a brincadeira é diferente de brincar junto. Obviamente a criança precisa de momentos de brincadeira com os pais, mas deixar a criança descobrir sozinha o mundo em que está é extremamente interessante para seu desenvolvimento psicológico e motor.
A criança precisa se sentir segura para arriscar novas brincadeiras. Sem se sentir protegida e ciente de que se algo acontecer alguém vai ajudá-la, ela não dá um passo à frente. Ambientes que geram estresse são prejudiciais ao desenvolvimento psicomotor do bebê, o que quer dizer que pais extremamente protetores causam o mesmo prejuízo que pais negligentes.
Terceirizar o brincar a cuidadores (escola ou babá, por exemplo) não substituem o estímulo da mãe, pois brincar também depende do vínculo afetivo, da segurança da figura materna, afinal de contas, o rosto e o seio materno foram as primeiras fontes de prazer e de brincar.
E brincar não envolve apenas brinquedos estruturados – aqueles que compramos em lojas. A brincadeira surge com qualquer objeto, em qualquer situação, só é preciso estímulo. Tanto é que nossos pequenos muitas vezes se encantam mais com as fitas e o embrulho do que com o conteúdo do presente.

Andrelissa Citton- Fisioterapeuta     CREFITO: 160.672-F

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